Eu não tenho muito a acrescentar sobre o escândalo do diretor geral do FMI, Dominique Strauss, além do que já foi dito por aí. Quero apenas chamar a atenção pra alguns pontos.
1. Na época do Bill Clinton, escândalos sexuais envolviam relações consensuais. Agora, com a acusação sobre o Assange (deu em que, btw?) ou o Strauss, vemos que se trata de relaçõe não-consensuadas. Estão aparecendo mais, é apenas coincidência que não é “estatisticamente significante”, ou minha memória que tá ruim?
2. Porque, apesar de todo o machsimo, não temos escândalos sexuais com as grandes líderes mulheres: Clinton, Dilma, Merkel… Ninguém as vê envolvidas em escândalos comportamentais. Será que elas se auto-impõe um padrão maior, pois sabem o que as esperam se ocorrer o menor deslize (como largar o Marido e namorar/casar um gringo, de um país “rival”, como fez Marta Suplicy)? Será que são melhores nisso? Enfim, não sei, e queria ouvir a opinião de vocês.
3. Boa piada do Drezner, falando que nesse ritmo, a FIFA e o COI vão parecer éticos. Piada boa, mas obviamente nem de longe isso está perto de acontecer. Btw, diria que se alguém quer derrubar o Ricardo Teixeira, investiguem pra ver se não tem nenhum escândalo sexual. Se corrupção não derruba mais as pessoas no Brasil, escândalos sexuais talvez derrubem.
não pode ser bom banqueiro, o otário
porque banqueiro e otário são definições que se excluem
e a camareira, deu uma lição de capitalismo no FMI
só espero que o novo diretor do fundo não seja o mexicano Agustín Carstens. Com aquele físico de tortilla, ele não teria moral nenhuma para falar em inflação de alimentos